quarta-feira, 8 de abril de 2009

Complexidade diária

Para Louise, com amor.

Pálido, egoista carimbado. De medo e vulnerável perda de razão. Não quero de modo algum fechar os olhos dessa nossa história, não vou por tudo a perder. Acho que eu quero coisas demais, atos que me levam ao choro, à inveja. Sou certamente convencido de que nada mais é necessário para minha felicidade que estar ao seu lado, espantando tristesas e brotando sorrisos. Eu vou sempre construir paredes para vários momentos, mas, no final, os deixarei sempre passar... É apenas medo. Meu incurável medo.

Você é tudo, complexidade diária. Meu sistema de pulsação, meu ser... Vida.
A certeza da ilusão, a luz que me leva, a cor para pintar.
Retrato mais perfeito de vida em paz, que quero nunca ter que deixar pra trás.


yan lemos

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