Para Dudu, Léo e Bozo.
Num momento meio palha permeneceu o papel na saliva... Horas depois não parávamos de rir, no meio do som do ensaio da Criaturas. Rimos até doer a barriga enquanto queimavam nossos pés, pernas e o resto do corpo. Lágrimas não escorriam, mas pingavam para longe dos olhos de tanta graça... De um simples olhar na cara do outro. A música apenas fixou-nos dentro de uma flor super colorida que se apresentava quando fechados os olhos fritos. Maçã cachimbo e Beatles gritado no quartinho. Zumbis de lata de cerveja ameaçadores vinham em nossa direção para devorar nossas entranhas. Era difícil contê-los pois tinhamos apenas uma espingarda de chumbinho, um pouco maior que uma Winchester. Após morrermos e virarmos zumbis, coneguimos nos livrar dessa maldição que envolvia agora todos ali presentes. Depois da dor do riso pelos cantos, o mais confortavelmente possível nos colocamos e esperamos o sono bater.
2 comentários:
Ao acordar a única coisa que se sentia era a dor, que emanava de nossos músculos.
Os corpos podres dos zumbis jaziam na chuva, era difícil abrir os olhos, mas as lembranças da noite anterior nos confortavam.
hahaha! por incrivel que pareça eu lembro desta noite.
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