quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Nova planície.

Sonoramente repugnante é a dor que se guarda engasgada na garganta, ciúmes que se formam como pequenas doenças e acumulam-se, preparam-se e explodem quando convém. É como se eu não tivesse forças ao imaginar o simples fato de outra abelha estar pousada em minha flor, meu nectar. Meu coração fala tanto, mas sua voz é baixa demais ou imprestável demais.
Parecce que vejo o passado de cima e bem próximo.
Sei que não vale a pena reclamar nem lamentar-me, mas de uma planície para outra aprendi muita coisa e uma delas foi a vontade de ter tido sempre em meus braços tudo o que hoje me faz bem... e que apenas descobri tão recentemente.

Certamente gostaria de ser diferente, apagando o passado de quem amo em vez de apagar o meu.

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