sexta-feira, 8 de agosto de 2008

XI

As mais belas naturezas nos presenteiam cuidados esquemáticos, como se fossem hieróglifos fiéis de nosso conhecimento fraco, pobre e afetado de sentimento. Será que sabemos mesmo mergulhar no oceano da verdadeira vontade e, antes de mais nada, abrir portas para o esquecimento dos demônios trismegistos e da adoração de qualquer esquema superior? Acredito que não!
Somos uma central de informações e os pensamntos formam uma colossal roda giagante daquilo que conhecemos. Existem modos de observar (ir)realidades e se deliciar em saber que não passamos de mijos territoriais, fúteis e amargamente equivocados com aquilo que a vida coloca em nossas mãos.
O importante, na verdade, é apenas perceber que, sim (!), verdades podem ser enganadoras e são na maioria das vezes. Se há ou não algo além daquilo tudo que conhecemos e deixamos de conhecer, não importa para o mundo, apenas para você, pois deus é você... Um conceito fraco de eterno amor e vida em paz, que muitas vezes nos faz sentir como cacos velhos, prontos para serem pisoteados e requebrados em mais mil pedaços, sufocando-nos como peixes ao pensar que amanhã serão o prato da vez da espécio que se sobressaiu.

"Elifas Levi, Abracadabra, não sei o que eu faço aqui" - Paulo Hde Nadal

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