Pude revelar para meus medos narrativas de chuva ácida providas do meu ego e sem saber acumulei lembranças.
Dentre boas e más pude escolher a mais pesada para querer mal, muito mal o tempo todo.
Pensei: poemas nada trazem senão verdades momentâneas, mesmo em culpa ou mentira, o que vale é apenas o momento.
Escalando sem preparo, arranhões profundos ou escaras, no raso coma de uma ave libertada, que nunca soube o que era viver.
Em vôo supremo descobri névoas sobre todos, num silêncio pálido, entre o fogo e a morbidez decadente da preguiça ou simplesmente da falta de vontade de minha falta de palavras.
Corri então para longe e sem condições de acreditar-me imortalizei o passado em músicas de temas fajutos, depois de escutar o frio e desmembrar os erros e respirar e destruir as bases de comando da guerra entre meus sorrisos sinceros e falsos.
Às vezes sou um tanto anamórfico demais.
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
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