Parece que giro... Constantemente. Mas na verdade, nesse instante eu estou frágil de inspiração musical. Essa merda tem me causado preocupações infinitas sobre a minha capacidade, ou a capacidade que eu acreditva ter quando sentava e escrevia rapidamente uma canção, coisa que já não acontece naturalmente nem artificialmente nem mentalmente.
Não consigo mais encontrar bases para a evolução sonora inovadora que eu conseguia retirar do fundo da mente. Nao saem melodias nem letras. Agora tudo que consigo são riffs retirados de um microondas, algo pronto... Nada novo... Apenas igual ao que a maioria faz nessa cidade e algo que não vou fazer.
Preciso talvez de mais um novo ar. Ao voltar do litoral nada mais consegui extender pra fora de mim depois de terminar 'Insuportavelmente só' e compor em parceria com a Panda 'Mil, novessentos e sessenta e nove' e 'Essa garoa'. ''O que há de errado comigo? O que eu penso que penso?'' São esses os pensamentos constantes. Nada sai do violão. Nada da guitarra. Nada no papél, a caneta se recusa a rabiscar. Minha poesia e musicalidade enfraqueceram... ou se tornaram repetitivas demais............
sábado, 20 de setembro de 2008
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