terça-feira, 30 de setembro de 2008

Manequim de mim

Como se valesse, o céu girou pra mim. A beleza do vento esmurrou meu rosto de bobeiras e a luz de invenções escorreu pela praça graciosa do tao do meu rancor.
Fumaças leves em um milhão de sois! Dilúvios dramáticos numa lembrança vil! Insônia mesquinha num sonho de papel! E em meus olhos, pregados por uma grossa voz de mel, ruirão tristezas lambidas no manequim de mim.

sábado, 20 de setembro de 2008

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Parece que giro... Constantemente. Mas na verdade, nesse instante eu estou frágil de inspiração musical. Essa merda tem me causado preocupações infinitas sobre a minha capacidade, ou a capacidade que eu acreditva ter quando sentava e escrevia rapidamente uma canção, coisa que já não acontece naturalmente nem artificialmente nem mentalmente.
Não consigo mais encontrar bases para a evolução sonora inovadora que eu conseguia retirar do fundo da mente. Nao saem melodias nem letras. Agora tudo que consigo são riffs retirados de um microondas, algo pronto... Nada novo... Apenas igual ao que a maioria faz nessa cidade e algo que não vou fazer.
Preciso talvez de mais um novo ar. Ao voltar do litoral nada mais consegui extender pra fora de mim depois de terminar 'Insuportavelmente só' e compor em parceria com a Panda 'Mil, novessentos e sessenta e nove' e 'Essa garoa'. ''O que há de errado comigo? O que eu penso que penso?'' São esses os pensamentos constantes. Nada sai do violão. Nada da guitarra. Nada no papél, a caneta se recusa a rabiscar. Minha poesia e musicalidade enfraqueceram... ou se tornaram repetitivas demais............